Tipos de Relevo

             Planaltos

São áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás,Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Planícies

É uma área geográfica caracterizada por superfície plana (com pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas,em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

Depressões

As depressões são as regiões mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa em uma altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica

Montanhas

As montanhas são originadas do encontro entre as placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando as montanhas. Elas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte desse tipo de montanhas se formaram na era geológica do Terciário. Existem também, as montanhas formadas por vulcões, mas não é tão comum!

As altitudes das montanhas são maiores das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.

Cordilheira dos Andes

Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá), (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália).

         

Tipos de relevo: 

Relevo Brasileiro

 Pico da Neblina - Ponto mais alto do Brasil

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.

Transformadores do relevo

O relevo terrestre encontra-se em constantes mudanças ao longo dos anos, vivem se transformando, modelando e construindo. Essas constantes mudanças são resultados de agentes internos (endógenos) e os agentes externos (exógenos).

- Agentes endógenos: É  o resultado da dinâmica interna da litosfera- tectonismo, orogenia, epirogenia, falhamento, vulcanismo, terremotos- e são os agentes internos que formam as estruturas do relevo.

-Agentes exógenos: São esses agentes que causam desgaste no relevo e o esculpem, a partir da erosão. Nesse conjunto encontra-se: chuva, vento, rio, oceanos e gelo.

Erosão - É ação  provocada pela mudança constante do tempo úmido, quente, semi-árido e árido.Ventos e chuvas também contribuem no processo de erosão.

Todas essas transformações no relevo não acontecem de uma hora para outra elas são lentas e demoram milhares de anos para se formarem, por isso que o relevo terrestre é uma dinâmica que não acaba nunca, de construção e destruição.

Intemperismo
Conjunto de fenômenos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas.


Tipos de Intemperismo:

Físico - Sua característica é a temperatura.  Calor, dilata a rocha e o frio contrai.

Obs: Na linha do Equador quase não tem diferença de temperatura.

Químico: Sua característica principal é a umidade.

Como nosso professor Erlon fala: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que DESGASTA”

Obs: A água é o solvente universal!

Biológico – Sua característica é os seres vivos!

 Para saber mais...

... Sobre os agentes endógenos:

Tectonismo- São placas tectônicas que flutuam e deslizam sobre a astenosfera, carregando massas continentais oceânicas, elas se movimentam no interior do planeta, provocando o deslocamento dos continentes.

Orogenia- É um processo que leva a formação de montanhas e cadeias montanhosas.

Falhamento- Resultam da ação de forças internas verticais ou inclinadas, ao sofrerem  a ação das forças acabam sendo fraturadas e as falhas se formam.

Vulcanismo- Os vulcanismos acontecem no contato das placas tectônicas.

Terremotos- São tremores passageiros, e são chamados também de abalos sísmicos. Os terremotos acontecem pelas atividades vulcânicas, falhas geológicas e pelo encontro diferente das placas tectônicas.

Tipos de solos

Esse ano, como já foi dito aprendemos muito sobre os solos... Aqui vou falar os tipos de solos existentes que são os solos Eluviais, Aluviais e Orgânicos.

Expostas as mesmas condições climáticas, cada tipo de rocha produz um tipo de solo diferente, mas de acordo com a sua origem podemos classificar:

- Eluviais: Esses são formados pela alteração da rocha que se encontra abaixo, quer dizer, o solo foi formado no local onde se encontra. Um exemplo é terra-roxa.

- Aluviais: Esses são formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Exemplo disso são os solos de várzea.

- Orgânicos: São formados a partir de matéria orgânica, por isso são férteis e tem um alto valor agrícola. Um exemplo são os solos humíferos.

Os solos não têm todos a mesma composição. Uns têm maior quantidade de argila; Já outros têm maior quantidade de areia; outros têm argila e areia em proporções equilibradas (quantidades semelhantes); Etc..

Existem assim:

- Solos arenosos

- Solos argilosos

- Solos calcários

- Solos argilo-arenosos

- Solos arenoso-calcários

Um solo bom para a agricultura deve ser fértil, fácil de trabalhar, arejado e com água suficiente para as plantas.

Agora é a vez da Degradação dos solos...

Os solos sofrem muitas erosões provocadas pelas chuvas e pelo vento que os desgastam. A vegetação ajuda a diminuir o estrago do desgaste natural. Então, sem vegetação é igual a desgaste. E com vegetação é igual a pouco desgaste.

Com a plantação inadequada, resulta no rápido esgotamento dos solos.

Lixiviação – “lavagem” dos solos com a água das chuvas. É comum em áreas tropicais. Com as chuvas intensas, os nutrientes da camada superficial são levados e deixa a camada pobre.

Laterização – São típicas do centro oeste brasileiro. Ocorre em regiões onde há duas estações do ano bem definidas, acumula-se hidróxido de ferro e de alumínio no solo, deixando a crosta mais dura e dificultando o manuseio da terra.

A famosa Voçoroca é como uma ferida aberta num terreno. A Voçoroca acontece com o “empréstimo” de uma terra, depositada em outro lugar, o famoso aterro. Mas a terra que está no lugar não aceita a nova terra. Porque cada solo tem seu tipo, do mesmo jeito que cada humano tem um tipo sanguíneo. Então, o solo rejeita essa terra formando as voçorocas.

Assoreamento de rios e nascentes – com a falta de cobertura vegetal, faz que a chuva leve uma grande quantidade de sedimentos, que vão parar nos rios. Assim, aumenta as enchentes e inundações.

Conclusão:

Nós concluímos nesse trabalho que existem 3 fases no solo: sólida (que  é composta por minerias e matéria orgânica), líquida ( que é a solução do solo) e gasosa ( que é composta pelo ar). Os solos se desenvolvem através do intemperismo ( que existem o químico, o físico e o biológico). Os solos podem ser utilizados de diversas maneiras, como por exemplo para a agricultura, para a construção de casas, por isso é preciso ser bem estudado antes ser utilizado para algo.

No relevo, nós concluímos que ele pode ser exógeno (externo) ou endógeno (interno), e eles são diferenciados em depressão, planalto, planície, chapada, montanha, vulcões, etc. Cada tipo de relevo existe predominante em certos lugares específicos.

Bom, esse trabalho nos serviu para aprender-mos melhor sobre os relevos e os solos que fazem partem dos princípios básicos para o estudo de qualquer coisa que envolva a geografia, mas também fazem parte do nosso dia-dia.

Criadoras do blog:

 Giovana Assis

 Letícia Perdiz

 Camila Alves

Mayara B. Birkman